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Angola

Angola e operadoras continuam sem acordo para cortes de produção da OPEP+

ESTRATÉGIA PARA REDUZIR EXCESSO DE OFERTA

O cartel ainda não recebeu o plano oficial de cortes de Angola. Fontes revelam que, para cumprir, o País terá de compensar o excesso de produção em Maio com cortes superiores aos programados para os próximos meses.

O Executivo, representado pela Agência Nacional de Petróleo e Gás, e as multinacionais que operam blocos petrolíferos em Angola ainda não chegaram a acordo quanto ao plano de cortes de produção de petróleo oficial do País.

Ao abrigo do acordo da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) e os seus 12 aliados liderados pela Rússia, que prevê retirar do mercado 9.7 milhões de barris de petróleo por dia em Maio e Junho, Angola é obrigada a reduzir a sua produção em 23% neste período.

Até ao final desta quarta-feira, data de fecho da edição, a OPEP ainda não tinha recebido o plano oficial de cortes de alguns países membros, como Angola, Nigéria e Iraque, países em que as multinacionais estrangeiras respondem pelo grosso da produção. Por exemplo, em Angola, a petrolífera nacional, a Sonangol, responde apenas por 2% da produção em blocos operados, deixando para as multinacionais uma quota de 98%.

De acordo com a agência Reuters, os países acima mencionados não vão cumprir a produção a 100% no primeiro mês de vigência do acordo, por dificuldades de concertação com as multinacionais. Estes países não podem impor cortes a estes investidores sob pena de violarem os acordos de produção e exploração assinados.

Fonte do sector dos petróleos revela ao Expansão que, embora tenha começado a cortar a produção, Angola não vai cumprir integralmente o acordo nesta fase inicial, mas está comprometida a fazê-lo. (...)


(Leia o artigo integral na edição 573 do Expansão, de sexta-feira, dia 8 de Maio de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)