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África

Quénia lidera nos serviços financeiros digitais com 80% dos adultos a usar dinheiro móvel

PAÍS ESTÁ NA FASE 3 NUMA ESCALA DE 4

O sucesso do Quénia começou, em 2007, com o M-Pesa, seguindo-se o Safaricom, que domina o mercado das telecomunicações, com uma quota de 79%, levando à inclusão financeira de 80% da população adulta, em 2019.

O Quénia possui o maior e mais bem-sucedido sector de serviços financeiros móveis em África e liderou consistentemente o continente, tanto em escala, como em inovação, refere um estudo sobre os serviços financeiros digitais, publicado pelo Banco Mundial.

O estudo conclui que 65% dos adultos nas economias mais pobres não têm acesso aos serviços mais básicos, que permitem enviar e receber dinheiro de forma fácil, eficiente e segura, ao contrário do Quénia onde os serviços de "dinheiro móvel", particularmente útil nesta fase de pandemia, são usados por mais de 80% da população adulta.

O segredo do Quénia, como referem os autores do estudo (Ceyla Pazarbasioglu, Alfonso Garcia Mora, Mahesh Uttamchandani, Harish Natarajan, Erik Feyen e Mathew Saal) foi uma abordagem de "testar e aprender", escurada numa boa arquitectura regulatória, ao contrário da abordagem conservadora adoptada noutros países. O estudo coloca os países em quatro fases de desenvolvimento. No 1 estão os países com serviços financeiros digitais básicos e no 4 os mais avançados, como a China, EUA e Suécia.

O Quénia é o único país africano que está na fase 3. Argélia, Costa do Marfim, Egipto, Etiópia, Gana, Marrocos, Moçambique, Nigéria, Senegal, Tanzânia e Zâmbia estão na fase 1, ao lado do Bangladesh, Indonésia, Paquistão, Perú e Vietname. Brasil, Índia, Tailândia, Turquia e Cazaquistão estão na fase 2. (...)


(Leia o artigo integral na edição 576 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Maio de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)