Barril de crude bate na barreira dos 40 USD
Aproximação de mais um encontro da OPEP e a expectativa de alargamento do acordo para corte de produção estão na base dos ganhos. Acresce o factor China, o maior consumidor da matéria-prima, cuja economia está a mexer.
As subidas dos preços do petróleo parecem mais consistentes do que nas semanas anteriores. O Brent, referência para Angola, ronda os 40 USD por barril, após ter tido uma semana de valorização, a segunda consecutiva.
A aproximação de mais um encontro da OPEP e a crescente expectativa de que o seu acordo se deverá prolongar por mais tempo são alguns dos factores que têm estado na base destes ganhos. Neste sentido, chegaram aos mercados informações de que a Arábia Saudita e a Rússia chegaram a acordo para efectuarem mais cortes, o que, a acontecer, aumenta a pressão sobre aqueles países cujo grau de execução está abaixo do esperado.
Outro factor igualmente importante para os preços, está relacionado com a recuperação do consumo de petróleo a nível global. Como exemplo está a China, o segundo maior consumidor mundial da matéria-prima, que nesta semana, informou que o seu consumo se encontra a 90% das quantidades verificadas em períodos que antecederam a Covid-19.
A semana ficou marcada por receios em relação à retaliação dos EUA contra a China, na sequência da aprovação da nova lei de segurança nacional em Hong Kong. Contudo, a não concretização das expectativas de que os EUA viriam a impor medidas que ferissem a primeira fase do acordo comercial com a China, favoreceu as bolsas, que acabaram por fechar a semana com ganhos acima de 2% (...)
(Leia o artigo integral na edição 577 do Expansão, de sexta-feira, dia 5 de Junho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)