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"As feiras de artesanato mostram o valor dos micronegócios"

Henda Mendoza Traça

A artesã e promotora da Feira de Artesanato Urbano de Angola adoptou o conceito de "live" para a feira que há 9 anos "invade" a marginal da ilha de Luanda. O objectivo é que os artesãos possam expor e fazer negócio durante a pandemia da Covid-19.

Como começou a sua actividade de artesã?

Começou como hobby, quando ainda estava na faculdade. Quando terminei o curso e não consegui encontrar um emprego que me satisfizesse, resolvi investir no meu hobby e torná-lo na minha actividade principal.

Decidiu depois juntar o "útil ao agradável" ao promover as feiras?

As feiras nasceram de uma constatação simples: se eu tinha tanta dificuldade em expor e escoar os meus produtos, com certeza, a maioria dos meus colegas também tinha.

Porque é que escolheram a entrada da Ilha de Luanda para palco da feira?

Desde o início que idealizámos fazer a feira num local que fosse o oposto da energia sentida, no dia-a-dia, na cidade de Luanda. Queríamos que o trânsito, o stress e a preocupação ficassem fora da Feira de Artesanato Urbano de Angola. A Ilha pareceu-nos o local ideal pela vista para o mar, pela a areia e por tudo o que estes representam no nosso imaginário.

Quantos profissionais, normalmente, aderem à feira?

Ao longo de quase 9 anos de feira, já tivemos mais de 300 expositores, de maneira não regular. Por feira, a média é de 50 expositores. Mas não sabemos como será nesta nova realidade, pós-Covid-19.

Como lidam com isolamento social e o afastamento físico, impostos pelo estado de emergência e, agora, pelo estado de calamidade?

Neste momento, as feiras foram todas canceladas, apesar de já haver alguma abertura por parte das autoridades. Temos feito um compasso de espera até haver mais segurança, tanto para os nossos expositores, como para os nossos visitantes. Enquanto isso, resolvemos realizar a primeira edição virtual da feira de artesanato urbano de Angola, no primeiro sábado do mês de Junho e contamos realizar a segunda edição agora, em Julho.

(Leia o artigo integral na edição 580 do Expansão, de sexta-feira, dia 26 de Junho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)