Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Empresas & Mercados

RIL caem para 10,2 mil milhões USD e já perderam 70% desde 2014

Reservas internacionais líquidas em Maio

Em 2019, em média, Angola gastou 1.858 milhões USD mensais na importação de bens e serviços ao estrangeiro. O valor das RIL no mês passado permitem garantir os custos com as compras ao estrangeiro durante cinco meses e meio, uma descida face aos seis meses que garantiam em Janeiro.

As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) caíram 6% em Maio para 10.228 milhões USD face a Abril, tratando-se do valor mais baixo em sete meses, de acordo com as estatísticas monetárias e financeiras divulgadas pelo banco central. Ainda assim, estão dentro do que está definido no programa de apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) que até Junho aponta o valor de 9.790 milhões USD.

Se compararmos as reservas em moeda estrangeira com o valor que tinham em 2014, estas já caíram 66,8%, saindo dos 30.776 milhões USD para os actuais 10.228 USD.

Desde que João Lourenço assumiu os destinos do País, em Setembro de 2017, Angola perdeu 4.929 milhões USD em reservas internacionais, já que neste mês as RIL equivaliam a 15.157 milhões USD. Ainda assim, valores distantes dos 30.776 milhões USD que valiam em Janeiro de 2014. De lá para cá o país já perdeu 20.549 milhões USD.

Um dos critérios para avaliação do desempenho do País no âmbito do programa de financiamento ampliado do FMI, prevê que, até Junho deste ano, as reservas não podem ser inferiores a 9.790 e, até ao final do ano, têm que estar abaixo dos 10.000 milhões.

Segundo o relatório da Balança de Pagamentos e Posição de Investimento Internacional em 2019, do Banco Nacional de Angola, o Pais gastou o ano passado 14,1 milhões USD na importação de bens e 8,2 milhões em serviços. Contas feitas, em média, Angola gastou 1.858 milhões USD mensais em compras ao estrangeiro. Assim, de acordo com contas do Expansão, o valor das RIL no mês passado permitem garantir os custos de importação de bens e serviços durante cinco meses e meio, uma descida face aos seis meses que garantiam em Janeiro.

(Leia o artigo integral na edição 581 do Expansão, de sexta-feira, dia 3 de Julho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)