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Recuperação do tráfego aéreo para níveis pré-Covid só em 2024

Diz a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA)

O sector da aviação comercial é dos mais afectados pela pandemia, já que restringiu a circulação de pessoas em todo o mundo. Em África, as principais companhias enfrentam sérias dificuldades e socorrem-se dos cofres públicos para garantir a continuidade das suas operações.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) agravou as previsões sobre recuperação do tráfego aéreo, admitindo agora que só em 2024 deverão atingir os níveis anteriores à pandemia Covid-19, devido a uma "recuperação mais lenta do que esperado".

"O tráfego global de passageiros só regressará aos níveis pré-Covid-19 em 2024, um ano mais tarde do que o previsto anteriormente", indica a IATA numa projecção divulgada esta semana.

De acordo com a associação que representa 209 companhias aéreas a nível mundial e 82% do transporte global, "o tráfego de passageiros de Junho de 2020 revelou uma recuperação mais lenta do que era esperado". Ainda assim, a IATA admite que "a recuperação em viagens de curta distância continue a ser mais rápida do que em viagens de longa distância".

A contribuir para este cenário de "recuperação mais pessimista" está a redução das viagens realizadas por companhias aéreas com "fraca confiança dos consumidores" e ainda a "lenta contenção do vírus nos Estados Unidos e nas economias em desenvolvimento".

Assim, a previsão revista da IATA é de que os planos globais de tráfego devem cair 55% em 2020 em relação a 2019, enquanto a previsão de Abril passado era de um declínio de 46%, revela a associação internacional.

A IATA diz ainda esperar que "o número de passageiros aumente 62% em 2021 em relação à redução acentuada de 2020, mas ainda assim será inferior em quase 30% em comparação com 2019".

Por isso, "não se espera uma recuperação total para os níveis de 2019 até 2024, um ano mais tarde do que o previsto anteriormente", conclui.

(Leia o artigo integral na edição 585 do Expansão, de sexta-feira, dia 31 de Julho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)