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África

Corrupção no Governo da África do Sul mancha luta contra a pandemia Covid-19

Mundo

A Unidade Especial de Investigação da África do Sul (UEI) abriu um inquérito que tem como alvo dezenas de funcionários governamentais e empresas responsáveis por encomendar e fornecer equipamento médico de protecção individual, que custaram milhões USD aos sul-africanos.

Os serviços de investigação suspeitam que foi criada uma estrutura de corrupção na realização dos concursos públicos para recursos de saúde. Preços excessivos, produtos e serviços abaixo do padrão e apresentação de propostas por parte de pessoas ligadas ao Governo e ao partido governamental despertam a suspeita dos serviços da UEI.

Entre os altos funcionários investigados encontra-se a porta-voz do Presidente Cyril Ramaphosa, Khusela Diko, cujo marido alegadamente ganhou um concurso no valor de 7 milhões USD. Também estão na lista dos suspeitos o ministro provincial da Saúde de Gauteng, Bandile Masuku, e a sua esposa. Eles foram afastados do cargo, colocados em "licença especial", por alegada corrupção relacionada ao concurso para a aquisição de itens para combater a Covid-19.

Acrescente-se que mais de um terço dos casos registados da Covid-19 estão em Gauteng, província que engloba as cidades de Joanesburgo e Pretória. O centro financeiro da África do Sul tornou-se o epicentro do novo coronavírus, para onde foram canalizados os maiores recursos, o que fez "aguçar o apetite" à classe tecnocrata, agora acusada pelas organizações da sociedade civil de ter desviado milhões USD.

(Leia o artigo integral na edição 588 do Expansão, de sexta-feira, dia 21 de Agosto de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)