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Angola aumenta produção de petróleo em Agosto em mais 24 mil barris por dia

País mantém-se como segundo maior produtor africano

Com a subida da produção de petróleo em Agosto, Angola mantém a posição de segundo maior produtor africano de crude na OPEP, atrás da Nigéria. Segundo o relatório mensal da Organização de Países Exportadores de Petróleo, ontem divulgado, em Agosto Angola produziu 1,210 milhões de barris de petróleo por dia, mais 24.000 em relação a Julho. Em junho, a produção foi de 1,223 milhões de barris diários, sendo que esta produção viria a baixar no mês seguinte, para 1,186 milhões de barris por dia, uma quebra de 37 mil barris por dia.

Durante praticamente todo o ano de 2016 e até maio de 2017, Angola liderou a produção de petróleo em África, posição que perdeu desde então para a Nigéria, que é líder africana na produção petrolífera, que por sua vez, viu também a sua produção diária crescer, para 1,482 milhões de barris, embora o seu crescimento tenha sido mais ligeiro, com cerca de mais 2.000 barris por dia.

Devido às consequências da pandemia da Covid-19, com o impacto na economia e a diminuição do consumo, o Comité Técnico Conjunto da OPEP tem vindo a recomendar cortes na produção de petróleo.

Entretanto, neste documento ontem divulgado, a OPEP volta a agravar as previsões para o consumo mundial de petróleo em 2020 e 2021, devido à incerteza sobre o efeito de uma segunda vaga da pandemia na economia global.

Segundo a OPEP, o consumo de petróleo cairá este ano 9,5 milhões de barris por dia - o equivalente a 9,5% - em comparação com 2019, mais 400.000 barris por dia do que há apenas um mês, elevando o total de consumo diário para 90,2 milhões de barris diários.

No mês passado, a OPEP tinha já reduzido as suas previsões de consumo em 100.000 barris por dia, pelo que nos últimos dois meses a organização sediada em Viena, capital da Áustria, piorou as previsões de consumo de petróleo em meio milhão de barris por dia.

Os preços do petróleo caíram de novo para níveis abaixo dos 40 dólares depois do aumento dos contágios por Covid-19 nas principais economias ter levantado dúvidas sobre uma recuperação sustentada.