Covid e produção líbia pressionam petróleo
A evolução dos mercados tem estado muito associada às estatísticas da Covid-19. O mercado petrolífero esteve em queda nesta semana, com o Brent em Londres a perder 3,21% para 40,38 USD por barril.
A incerteza quanto aos próximos impactos da pandemia no consumo de petróleo tem pressionado as negociações da matéria-prima. Nos últimos sete dias, foram registados mais de 2 milhões de infectados em todo mundo e o número de mortos ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas.
A propagação da doença não tem mostrado sinais de redução e isto tem alimentado a ideia de novos regressos a confinamentos. Nesta semana, o American Petroleum Institute revelou um aumento nos stocks de gasolina nos EUA, o que reforçou os receios de diminuição do consumo de combustíveis.
A pressionar as cotações do petróleo nesta semana, esteve também a retoma da produção petrolífera na Líbia (membro da OPEP) devido ao acordo de paz alcançado recentemente entre facções que estavam em conflito no país. Segundo a National Oil Corp, a petrolífera estatal, espera-se que a produção suba para cerca de 260.000 barris por dia, a partir desta semana, o que vai superar os 106.000 barris de Agosto.
*Banco Angolano de Investimentos
(Leia o artigo integral na edição 594 do Expansão, de sexta-feira, dia 2 de Outubro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)