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Petróleo sobe com efeito furação Delta

Semana de 2 a 7 de Outubro

A infecção do presidente dos Estados Unidos foi, esta semana, um factor de risco para os principais mercados financeiros, uma vez que condicionou as expectativas dos investidores em relação às próximas eleições presidenciais.

O petróleo também ficou afectado pelas incertezas, mas acabou por subir com a recuperação do Presidente. O Brent subiu mais de 2% para 41 USD, sustentado essencialmente pela expectativa de interrupção da produção devido a mais um furação que ameaçava atingir a região petrolífera do Golfo do México. Contudo, os ganhos alcançados poderão vir a ser contrabalançados pela evolução dos stocks petrolíferos. A US Energy Administration Information divulgou que os inventários do país subiram mais de 500 mil barris, acima do que era previsto, o que contrariou a tendência da semana anterior.

No mercado cambial, o Euro valorizou 0,26% face ao Dólar e 0,15% em relação à Libra. A depreciação do Dólar está relacionada com o adiamento do pacote orçamental nos EUA, ao passo que a descida da Libra é explicada, em grande parte, com o aumento da probabilidade de o Reino Unido não chegar a acordo comercial com a União Europeia (no-deal) até o final do ano, altura em que se deve efectivar o Brexit.

As principais bolsas valorizaram apesar do adiamento do novo pacote de estímulo orçamental nos EUA. A proposta que estava em discussão foi rejeitada, tendo sido deixada para ser discutida depois das eleições presidenciais marcadas para 3 de Novembro. Entretanto, as negociações ganharam impulso após a
Administração norte-americana ter sinalizado a possibilidade de aprovar outras medidas de apoio a sectores mais atingidos pela pandemia.

Departamento de Estudos Económicos e Financeiros*

(Leia o artigo integral na edição 595 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Outubro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)