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Universidade

Só 15 universidades africanas estão entre as 1.000 melhores do mundo

Ranking de Shanghai 2020 é liderado por Universidade de Harvard

África do Sul, Egipto e a Tunísia são os únicos países africanos com universidades no Academic Ranking of World Universities, conhecido como Ranking de Shanghai, que, anualmente, lista as 1000 melhores universidades do mundo.

Ao todo, são 15 as universidades africanas que constam no ranking, as duas primeiras, em ex aequo, na 300ª posição: a Universidade da cidade de Cape Town e a Witwatersrand.

A seguir na lista e até à 1000ª posição surgem outras universidades sul-africanas, a Stellenbosch e a Universidade de Pretória (500ª), a universidade de Kwazulu-Natal (600ª), universidade de North-West e a de Joanesburgo (700ª), a universidade da África do Sul (900ª) e a Rhodes (1000ª). Ao todo, África do Sul tem nove universidades na lista. O Egipto está presente no ranking com cinco instituições: as universidades do Cairo (500ª), de Alexandrina (800ª), a Ain Shans e Massoura na (900ª) e a Zagazig (1000ª). A Tunísia, com a Universidade de Tunis El Manar na 1000ª posição, fecha a presença africana no ranking .

O Ranking de Shanghai, elaborado desde 2003, é dominado pelas universidades norte-americanas, que ocupam os oito primeiro lugares: a Universidade de Harvard, em primeiro lugar, Stanford (2.º), o MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts (4.º), da Califórnia (5.º), de Princeton (6.º), Columbia (7.º) e Instituto de Tecnologia da Califórnia (8.º). O top 10 fica completo com duas instituições inglesas: Cambridge, na 3ª posição e Oxford em 9.º.

As instituições que fazem parte do ranking são analisadas à luz da qualidade de ensino, qualidade do corpo docente, investigação, desempenho per capita, resultados de pesquisas indexados em revistas, como Science Citation Index-Expanded e Social Science Citation Index.

A presença das 15 instituições de ensino superior africanas na lista das melhores universidades do mundo é o resultado dos investimentos feitos pelos governantes, defende o reitor da Universidade Óscar Ribas, Eurico Wongo Gungula.

"Os rankings estão associados à qualidade da educação e dos pesquisadores, por isso, vai ser muito difícil ter mais instituições africanas na lista das melhores do mundo, porque as instituições do continente ainda enfrentam problemas de financiamento e de recursos humanos", explica. Além das questões de financiamento, Eurico Wongo Gungula avisa que é necessário que existam investigadores que produzam investigação com resultados e com tendência global.

(Leia o artigo integral na edição 597 do Expansão, de sexta-feira, dia 23 de Outubro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)