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7 Bases do sucesso - Propósito de vida

Capital Humano

Como referido no artigo anterior, estou a abordar as 7 Bases do Sucesso, baseado no livro do Alexandre Martins, assim como numa simpática e interessante entrevista que tive com ele. No artigo anterior abordei o autoconhecimento, neste em particular irei abordar o propósito de vida. Sempre na minha perspectiva pessoal.

Ou seja, o que lerem não está forçosamente certo ou errado, é apenas a minha visão sobre o tema, com base na minha experiência de vida e nas várias experiências profissionais.

Tal como referi na entrevista, o propósito de vida não tem de ser estanque. Isto porque ontem poderíamos ter uma prioridade nas nossas escolhas, hoje outra e amanhã ainda outra. Claramente comigo é assim. No passado, a minha prioridade era a minha carreira profissional, ter uma experiência internacional e conhecer várias realidades, o que trazia uma filosofia de vida mais próxima de viver para trabalhar. Pouco ligava ao exercício físico e à saúde mental. A consciência ambiental também não era muito forte e a vida pessoal não era algo com que me preocupasse muito, apesar de ter sempre algum cuidado.

Nos dias de hoje, o meu propósito é diferente. Claro que continuo a procurar ser feliz no meu local de trabalho e isso é fundamental para estar motivado, mas isso não chega. Óbvio que sou um eterno insatisfeito e sempre atento ao que se passa no mercado, mas dou valor a mais temas que antes não dava. E isso faz com que o meu propósito de vida mude um pouco. Além do que referi nestas linhas anteriores, assumir que é fundamental tratar da minha saúde. Para isso, comecei a ter hábitos diferentes. E para isso, o primeiro passo é arranjar tempo para tal.

Além do empenho diário no meu compromisso profissional, comecei a treinar para fazer uma meia-maratona, ou seja, 21 kms. Como em tudo na vida, sozinho nunca o conseguiria fazer, pelo que depois de ter ganho o gosto pela corrida num outro desafio profissional com colegas que hoje são amigos, em Janeiro deste ano assumi que devia encarar este desporto como um hábito. E, com isso, há uma mudança de paradigma, ou seja, deixei de correr e comecei a treinar. É muito diferente. Seguir um plano de treinos, em que todos os dias o treino difere e ter o compromisso junto de um pequeno grupo de amigos em que o faria. E fiz. Consequências óbvias, de uma melhor saúde física, mas também uma muito melhor saúde mental. E com isso, uma muito maior produtividade profissional.

*Expert in Human Resources & Entrepreneur, Certified Coach PLD19, Harvard Business School Alumni

(Leia o artigo integral na edição 603 do Expansão, de sexta-feira, dia 4 de Novembro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)