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África

Novo lockdown no Zimbabué "é duro golpe" para empresas

País teme variante da Covid-19 que circula na África do Sul

O Zimbabué entrou dia 4 no segundo estado de emergência desde Março, para conter os casos da Covid-19, no meio de protestos de empresários, que alegam que um novo lockdown "é um duro golpe" para empresas e sector informal.

Com as novas medidas, em vigor durante 30 dias, apenas os serviços essenciais estarão abertos. Supermercados, postos de combustíveis e farmácias estão autorizados a abrir das 08h00 às 15h00, para garantir o abastecimento da população. Serviços religiosos, casamentos e actividades desportivas foram suspensas.

Na terça-feira, dia em que se registaram 1.365 novos casos e 34 mortos, o governo suspendeu as reuniões presenciais e reduziu a força de trabalho a 30%, anunciou Jenfan Muswere, ministro em exercício da Informação, Publicidade e Serviços de Radiodifusão. A presença de polícias e militares nas ruas foi reforçada para garantir o cumprimento das novas medidas, nomeadamente o uso de máscaras, e passou a vigorar o recolher obrigatório entre as 18h00 e as 06h00, nos 30 dias. Bares e restaurantes estão de portas fechadas.

Devine Ndlhukula, ex-presidente da Câmara de Comércio Nacional do Zimbabué, considera que as novas medidas "vão ter um impacto negativo para as empresas porque estão a ser implementadas sem consultas". Em declarações ao NewZimbabwe, Ndlhukula lamenta que as empresas tivessem de suportar custos fixos durante o primeiro bloqueio, estando a ser "agredidas" com segundas medidas no momento em que a recuperação da primeira onda estava a começar a ser sentida.

(Leia o artigo integral na edição 606 do Expansão, de sexta-feira, dia 8 de Janeiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)