A BP teve a sua licença de produção de petróleo no bloco 18 estendida até 2032 e já chegou a acordo com a Sonangol e Sinopec sobre a decisão final de investimento no referido bloco, revelou a PetroAngola.
De acordo com fontes do Expansão, em linha com o acordo a petrolífera estatal angolana que não tinha interesses no referido bloco até aos últimos dois anos vai assumir os 8% de interesse participativo, deixando os restantes 92% divididos em partes iguais pela BP e a Sinopec.
A concessão terminava em 2027 e foi alargada por mais 5 anos para tornar o projecto rentável. A medida está relacionada ao Grande Plutónio que permite a ligação dos blocos existentes por via de uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência cuja sigla em inglês é FPSO.
O Executivo está a renovar as licenças de exploração das operadoras em Angola e a assegurar novos investimentos, tendo já renovado as licenças de exploração nalguns dos blocos operados pela Total BP e Exxon.
Recordamos que 83,5% da produção petrolífera de Angola é proveniente dos blocos (17, 0, 15,
15/06, 31 e 32) de acordo com o relatório e contas da ANPG de 2019.
A francesa Total, o maior operador em Angola, foi a primeira a beneficiar da extensão da sua licença e teve o prazo de alargamento mais elevado no Bloco 17 que contribui para 30% da produção nacional.
O acordo entre a ANPG e parceiras do Bloco 17 (TOTAL, Equinor, ExxonMobil, BP e Sonangol) foi fechado em finais de 2019 e prevê a extensão de todas as licenças de produção do referido Bloco até 2045.
(Leia o artigo integral na edição 607 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Janeiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
