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Lançado primeiro mestrado em Direito e Gestão de Negócios de Petróleo e Gás

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O curso, "pioneiro" no País e no continente, diz o director do CEJES, é evolução da pós-graduação e especialização em Direito do Petróleo e Gás, em parceria com a BP Angola.

O Centro de Estudos de Ciências Jurídico-Económicas e Sociais (CEJES), afecto à Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, lançou neste ano o curso de mestrado em Direito e Gestão de Negócios de Petróleo e Gás.

De acordo com o director do CEJES - organismo vocacionado para investigação e ensino de cursos de pós-graduação e mestrados -, José Octávio Serra Van-Dúnem, o curso é "pioneiro não só no País, mas também no continente". Segundo o director, o mestrado "é o evoluir de um curso de pós-graduação e especialização em Direito do Petróleo e Gás", que esteve quatro anos a funcionar em parceria com a petrolífera BP Angola. "Este curso, quando foi formatado, não tinha esta componente de gestão, explica, adiantado que, a dada altura, "percebemos que havia demanda por parte do mercado no sentido de agregar-se esta parte da gestão de negócios".

José Octávio sublinhou que uma vez "amadurecido" o curso de pós-graduação em Direito do Petróleo e Gás, e após a avaliação da necessidade do mercado, a preocupação foi avançar com o mestrado. O mestrado, disse, tem "uma estrutura mais encorpada que permite envolver um conjunto de matérias e fazer uma articulação entre a gestão, o petróleo e o gás".

Adicionalmente ao curso de mestrado, o CEJES tem em funcionamento pós-graduações em Mercados Financeiros, Compliance e Combate ao Branqueamento de Capitais, Direitos das Sociedades e Previdência Social. "Os cursos são ministrados no seu todo por um corpo docente composto por professores da casa e por docentes de faculdades que têm parcerias com a Faculdade de Direito, e também por professores nacionais de outras instituições que tenham qualificações para tal", afirma.

Para o responsável do centro, o denominador comum está no facto de todos cursos serem "ministrados por professores qualificados, sendo preocupação do CEJES dar a este curso um carácter de excelência". Informou ainda que os cursos funcionam em horário pós-laboral e, em algumas situações, será aproveitado o período da manhã de sábado, porque grande parte dos interessados neste tipo de formação já se encontra no mercado de trabalho.

O responsável lembrou que nos cursos "a carga horária é mais pesada e mais exigente para os estudantes". "Estes cursos não são para cumprir calendário, e o estudante deve ter em mente que está a adicionar à sua agenda de vida mais uma responsabilidade", disse. Van-Dúnen realçou que a instituição "fez a sua parte ao criar a oportunidade de formação", esperando agora que "os estudantes façam a sua para que o resultado satisfaça todos". José Octávio considerou "fundamental" o factor assiduidade, lembrando que noutras edições dos cursos se detectou "um elevado absentismo por parte dos estudantes que, não obstante terem pago e assumido o compromisso de levar o curso até ao fim, assim não o fizeram".

Segundo o professor, as grelhas curriculares estão montadas em módulos, pelo que, "se os candidatos perderem um módulo, acabam por comprometer o curso todo". O director destacou que cada sala de aula terá capacidade para um máximo de 35 alunos, "por questões pedagógicas", uma vez que a faculdade tem o cuidado de "privilegiar aulas práticas", o que "não seria possível com números superiores a estes".

André Samuel