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Grande Entrevista

"Nenhum laboratório consegue garantir o preço fixo de um medicamento em Angola"

Grande Entrevista

Recomendado pela OMS como tratamento de primeira linha da malária não complicada, o Malacur foi apresentada esta semana, em Luanda, pela BIAL. O grupo farmacêutico investe, anualmente, 56 milhões USD no desenvolvimento de fármacos.

A Bial está a apresentar o Malacur como um medicamento de primeira linha no combate à malária. Em que é que difere de outros fármacos disponíveis no mercado?

O Malacur é um medicamento recomendado em primeira linha pela Organização Mundial de Saúde. Isso é fruto dos ensaios clínicos feitos e de toda a resistência que mostrou. Eu acho que tem algumas vantagens face àquilo que existe no mercado. Sabemos que os medicamentos para a malária, hoje, têm um conjunto de resistências importantes, portanto, trazer um medicamento inovador é poder combater essas resistências. O Malacur é um medicamento muito simples de usar. Só se toma durante três dias. Não é necessário tomar com alimentos e pode ser tomado com uma pequena quantidade de água.

Que resultados apresenta o fármaco da Bial no tratamento da malária?

É adicional e penso que é bastante importante. Depois de fazer o tratamento de três dias com o Malacur, a pessoa fica com profilaxia de 46 dias, o que significa que, durante este período, a pessoa fica imune a contrair outra vez a doença.

Quanto vai custar este medicamento?

Nós ainda não temos um preço definido, mas, aquilo que queremos garantir é que tenha um preço acessível. Ou seja, que tenha um preço igual ou menor aos que já existem no mercado. O preço em Angola é de regime livre, nenhum laboratório consegue garantir um preço fixo de um medicamento. Por isso, não conseguimos definir, mas sim os nossos operadores.

(Leia o artigo na integra na edição 425 do Expansão, de sexta-feira 09 de Junho de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)