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"Temos de saber viver dentro deste ambiente de crise"

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Com 30 anos de experiência em engenharia dos petróleos, António Feijó Júnior lançou o seu primeiro livro na semana passada. Em entrevista ao Expansão, defende que Angola deve aproveitar as receitas do petróleo para diversificar a economia.

"Petróleo, uma indústria globalizada". Porquê este título?
O título é justificado pelo seguinte: todos nós utilizamos os derivados do petróleo, nomeadamente a gasolina, o jet para o avião e o asfalto. E existe uma série de produtos derivados do petróleo produzidos pela indústria petroquímica, como os plásticos e os pneus. O que quer dizer que o estilo de vida da humanidade depende do petróleo, para além de que há países cuja economia depende dele. Nenhum país do mundo se pode dar ao luxo de dizer que não tem em conta o petróleo na sua economia. Por outro lado, há a relação que o petróleo cria entre os países devido à sua comercialização, por isso, é uma indústria global.


O petróleo vai continuar a dominar a economia, sobretudo a angolana?
O petróleo vai continuar, durante décadas, a fazer parte da economia mundial. Não só como fonte de receita, mas pela utilização dos seus derivados. Mas, ao longo do tempo, outras fontes de energia vão emergir, já há uma importância crescente do gás na matriz energética.


O que é necessário para mudar a dependência de Angola do petróleo?
Angola, como os outros países produtores que dependem bastante deste produto, deverá utilizar as receitas provenientes do petróleo para diversificar a economia, porque para diversificar é preciso investimento, que precisa de financiamento. Logo, o petróleo pode ser uma fonte importante para estes investimentos, não podemos desprezá-lo.

(Leia o artigo na integra na edição 433 do Expansão, de sexta-feira 04 de Agosto de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)