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Angola

Flexibilização cambial e renegociação de dívida são duas das 136 medidas de crescimento

Angola

São vários os caminhos traçados pelo Executivo para dinamizar a economia do País. As medidas, que visam também alterações ao nível da legislação, apostam sobretudo em melhorar a captação de receitas e diminuição dos gastos, e visam ainda a dinamização do sector privado. Até Dezembro, o Kwanza deverá desvalorizar.

A flexibilização da taxa de câmbio do Kwanza e a negociação da dívida com os principais parceiros bilaterais são duas das principais medidas de um lote de 136 definidas pelo Executivo de João Lourenço, a implementar até Março de 2018, com o objectivo de "melhorar a situação económica de Angola".
As 136 medidas constam do "Plano Intercalar - Medidas de Política e Acções para Melhorar a Situação Económica de Angola", aprovado na primeira reunião do Conselho de Ministros, documento que define as políticas do Executivo com vista a alcançar a "estabilidade macroeconómica e relançar o crescimento económico vigoroso" e aponta o caminho "à geração de emprego e à mitigação dos problemas sociais do País" (ver página 4). O Governo reconhece que a moeda nacional continua sobrevalorizada e propõe "adoptar um regime cambial de flutuação administrada dentro de uma banca compatível com a meta de inflação e o nível das RIL [Reservas Internacionais Líquidas] que assegure, pelo menos, oito meses de importação. Esta é, de acordo com analistas consultados pelo Expansão, uma das principais medidas que o Executivo se propõe a adoptar . Ou seja, é expectável uma desvalorização do Kwanza até Dezembro, uma vez que é a data prevista no documento para a implementação desta proposta.

(Leia o artigo na integra na edição 445 o Expansão, de sexta-feira 27 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)