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Angola

Construir um País novo em condições precárias

Ideias & Visões

As polémicas entre entendidos em matérias de economia estão acesas. O motivo vem de longe, mas o tema rola à volta da depreciação e desvalorização do Kwanza. O debate especulativo começou antes. Em 2017, ganhou defensores e opositores. Em 2018, tomou posições mais ortodoxas.

Agora, o debate sobe de tom e o assunto rende pelas consequências. Nós, os leigos na matéria, assistimos aos discursos e sofremos as consequências.
Os argumentos evoluem e abarcam todas as esferas da sociedade. As projecções especulativas dentro deste campo não são novidade, mas os efeitos das medidas vão continuar por muito tempo.
Embora os conceitos económicos divirjam, no dicionário da língua portuguesa depreciação e desvalorização são sinónimos. As versões económicas, politicamente correctas de cada um dos termos, podem não ser exactamente iguais, entenda-se. Mas, para a vida do cidadão comum, os efeitos são sinónimos. A vida prática mostra que ambas têm o mesmo conteúdo.
Os leilões de venda de divisas de Janeiro serviram para avaliar o que vem daqui para a frente. Por enquanto, os dias que se seguiram às acções do BNA foram de choque anestésico.
No comércio, os efeitos notam-se aos poucos. Os preços sobem em espiral. O dólar e o euro depreciam-se. As poupanças, em kwanzas ou em moedas externas, mostram-se dolorosas. Os números, consequências do mercado flutuante, imprevisíveis.

*Docente Universitário

(Leia o artigo na integra na edição 457 do Expansão, de sexta-feira 26 de Janeiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)