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Crise afunda consumo de combustíveis em 2017

O nível mais baixo dos últimos cinco anos

A perda de poder de compra em função do aumento dos preços dos produtos contribuíram para a redução do consumo de combustíveis nos últimos dois anos. Especialistas ouvidos pelo Expansão lembram que muito do gasóleo é consumido pela indústria, que tem sido bastante afectada pela falta de divisas.

O consumo de combustíveis em Angola baixou 12,9% para 4,4 milhões de Toneladas Métricas (ME) em 2017, período em que se registou o mais baixo nível de consumo dos últimos cinco anos, indicam os relatórios e contas da Sonangol desde 2013 e os resultados provisórios de 2017 disponibilizados a semana passada.
De acordo com dados da Sonangol, 74% dos produtos refinados consumidos em 2017 foram importados, enquanto 24,6% saíram da Refinaria de Luanda, que além de gasolina e gasóleo produz Jet A, Jet B e querosene, num total de 1,1 milhões TM. Já a refinaria de Cabinda produziu os restantes 1,8%, correspondente a 80 mil Toneladas Métricas.
A quebra no consumo interno reduziu a importação de combustíveis que, de 2016 para 2017, caiu 19%, saindo de quase 4,1 milhões Toneladas Métricas para as actuais 3,2 milhões TM.
No período em análise, o gasóleo continua a ser o combustível e derivado do petróleo mais consumido no País, representando 65% do total consumido em 2017. O consumo de gasóleo sofreu uma redução de 18% no ano passado, comparativamente ao ano anterior, passando de 3,5 milhões de Toneladas Métricas para os actuais 2,9 milhões.
Já a gasolina, segundo refinado mais consumido no País, sofreu uma pequena redução de 4,4% em 2017, passando para os pouco mais de um milhão de Toneladas Métricas contra as 1,1 milhão de TM de 2016. No ano passado representou 23% do total consumido.

(Leia o artigo na integra na edição 463 do Expansão, de sexta-feira 09 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)