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Mundo

UE responde com imposição de taxas à "guerra do aço" de Trump

FMI alerta para consequências no crescimento da economia mundial

A "guerra do aço" do Presidente Trump, que visa a China, está a ser alvo de forte contestação externa e interna. A indústria do aço e do alumínio americana adverte para os efeitos negativos da decisão, que pode pôr em causa 6,5 milhões de emprego no país. A Europa vai responder com taxas às importações dos EUA.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, está cada vez mais isolado na "guerra do aço" que lançou há uma semana, quando anunciou a intenção de impor uma tarifa geral de 10% a todas as importações de alumínio e outra de 25% às importações de aço para apoiar os produtores norte-americanos e aumentar o número de postos de trabalho. Depois da demissão do seu principal conselheiro económico, Gary Cohn, mais de 100 congressistas republicanos pediram a Trump que reconsidere a ideia de taxar as importações de aço e alumínio para evitar consequências negativas para a economia dos Estados Unidos. Os congressistas alegam, em carta, que aqueles impostos tornam os negócios norte-americanos menos competitivos e os consumidores mais pobres, reforçando as queixas já feitas pelas indústrias do aço e do alumínio. Também os economistas norte-americanos alertam que a imposição de tarifas, para proteger 140 mil empregos, arrisca prejudicar 6,5 milhões de outros postos de trabalho em vários sectores. O aumento do preço do aço, alegam, vai prejudicar as indústrias que usam este produto, como fabricantes de automóveis e aviões ou fornecedores de materiais de construção.
Trump justifica a decisão com o aumento da produção externa, especialmente chinesa, que levou à diminuição dos preços.

(Leia o artigo na integra na edição 463 do Expansão, de sexta-feira 09 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)