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Opinião

O impacto das componentes da procura interna no crescimento económico em Angola

Convidado

De acordo com a Teoria Macroeconómica, o Produto Interno Bruto (PIB) pode ser calculado em três ópticas: óptica da produção (somatório dos valores acrescentados brutos de todos os sectores da economia); óptica do rendimento (somando todas as remunerações obtidas pelos agentes económicos, desde os salários aos lucros e aos juros) e na óptica das despesas.

O PIB na óptica das despesas é o resultado do somatório do consumo das famílias, dos gastos públicos, dos investimentos e das exportações, deduzindo as importações. Nesta perspectiva, a contabilidade nacional distingue a procura interna (que corresponde à procura de bens para consumo (privado e público) e investimento, independentemente do local onde foram produzidos) da procura externa que constituem as exportações.
O foco desta análise é ver, no caso de Angola, qual tem sido o impacto do aumento real (descontando a inflação) das componentes da procura interna (consumo das famílias, gastos públicos e investimentos) no crescimento económico do País nos últimos anos. Para tal, vamos usar os dados das Contas Nacionais anuais publicadas pelo INE a 11 de Maio de 2018 e o conceito de Elasticidade.
Em Economia a elasticidade é um instrumento que serve para qualificar a relação que possa existir entre a variação de uma grandeza económica (no nosso caso, a variação real do PIB, ou o crescimento económico) e a alteração de uma das variáveis (componentes da procura interna), mantendo os outros factores que o afectam constantes. Em termos algébricos, a elasticidade é dada pela variação percentual na variável dependente (neste caso, o crescimento do PIB real) dividida pela mudança percentual na variável independente (um dos componentes da procura interna).

(Leia o artigo na integra na edição 475 do Expansão, de sexta-feira 01 de Junho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)