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Economia

Dados sobre inflação passam a ser divulgados no oitavo dia após o fim de cada mês

NE redução reduzir prazo de 12 para 8 dias

O Instituto Nacional de Estatística (INE) alterou a data de divulgação do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), que passa a ser divulgado no oitavo dia após o fim de cada mês, quando anteriormente era divulgo no 12ª dia, isto significa que dados da inflação do mês de Julho devem ser divulgados já amanhã.

A informação foi avançada recentemente pelo INE em comunicado, onde dá nota que vai manter a regra de antecipação da publicação no dia útil imediatamente anterior, quando o oitavo dia calhar num final de semana ou feriado.

"Deste modo, haverá alterações no formato da publicação dos dados do IPCN, privilegiando-se um formato mais sintético e de fácil leitura e interpretação dos dados da inflação. Para permitir análises mais profundas sobre a dinâmica da inflação por parte dos nossos usuários, o INE informa que continuará a assegurar a publicação das séries temporais do IPCN no formato Excel", aponta a instituição em comunicado.

Assim, segundo a Instituição esta mudança visa responder à crescente procura dos utilizadores por informações mais tempestivas sobre a evolução dos principais indicadores económicos do País, "bem como reforçar a solidez e comparabilidade das estatísticas oficiais produzidas pelo INE, promovendo assim uma comunicação mais eficaz".

Como ficou a inflação em Junho

A inflação mensal a nível nacional, que estava a cair desde Janeiro, voltou a acelerar no mês de Junho para 1,21%, um aumento de 0,04 pontos percentuais face aos 1,17% registados em Maio, de acordo com cálculo do Expansão com base no Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Na base esteve, essencialmente, o aumento das facturas da luz em cerca de 50% para a maioria das famílias, bem como da água em 30%, verificado no mês passado, já que a classe "Habitação, água, electricidade e combustíveis" foi a que registou maior aumento em Junho, ao passar de 0,8% para 3,3%, o que representa um crescimento de 2,5 pontos percentuais (p.p). Com excepção das "Comunicações" (+0,8 p.p) e Mobiliário, equipamento doméstico (+ 0,06 pp), as restantes classes registaram uma desaceleração da subida dos preços.

Entretanto, já era esperado o aumento das tarifas da energia e da água, uma vez que o Governo já tinha inscrito no Orçamento Geral do Estado de 2025 que iria diminuir a subsidiação estatal nestes sectores, à semelhança do que tem feito no gasóleo.

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