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Mundial Seguros lidera os lucros com 36% do total do sector

PERDE NA PRODUÇÃO E GANHA NOS LUCROS

Os lucros da Mundial foram de quase 12,9 mil milhões Kz, seguindo-se a Nossa Seguros com 10,9 mil milhões. A ENSA apresentou 8 mil milhões Kz.

Este resultado no crescimento dos lucros sector deve-se essencialmente à Mundial Seguros que assumiu a liderança do ranking dos resultados líquidos ao passar de 5.613 milhões Kz em 2023 para 12.869 milhões Kz, um crescimento 129%, e que representam de 36% do valor global. Apesar de a seguradora registar uma queda nos prémios de 42% para 22.992 milhões Kz.

"Esse desempenho positivo é principalmente explicado pelo aumento expressivo dos rendimentos em investimentos, que passaram de 2.970 milhões de Kz para 5.835 milhões de Kz. Este resultado reflecte, também, o impacto das novas estratégias de diversificação da carteira de investimentos implementadas pela AMUSE, que têm contribuído para a maximização dos retornos financeiros", justificou a administração da seguradora que teve um custo com sinistros de 4.230 milhões Kz.

Depois de perder a liderança do ranking dos resultados líquidos, a Nossa Seguros ocupa o segundo lugar, mas ainda assim com um crescimento de 30% em 2024 para 10.922 milhões Kz. A seguradora é também a segunda na arrecadação de receitas com um crescimento de 43% para 78.043 milhões Kz. Os custos com sinistros aumentaram 28% para 23.942 milhões Kz.

Em termos práticos, a Nossa Seguros é também a empresa que mais dividendos distribuiu pelos seus accionistas, com o BAI a receber 3.145 milhões Kz, António Van-Dúnem 305,8 milhões Kz, o Movimento Rodoviário Nacional (MRN) 174,8 milhões Kz, Caixa de Segurança das Forças Armadas 131,1 milhões Kz e outros pequenos accionistas vão receber 655,4 milhões Kz. O PCE da seguradora, Alexandre Carreira, sublinhou que "o sucesso da NOSSA Seguros é um reflexo directo da força de todos, bem como do compromisso e sentido de pertença a esta grande família que é a NOSSA".

Já a ENSA, em 2024, apresentou um crescimento do resultado líquido de 52% para 8.052 milhões Kz e distribuiu um total de 4.348 milhões Kz pelos seus accionistas. A seguradora, que terminou o processo de privatização com entrada de dois accionistas (o Fundo de Pensões da Sonangol e a empresa Noble Group ambos com participações qualificadas de 6,838% e 6,830%, respectivamente.), registou um crescimento de vendas de 28% para 123.643 milhões Kz (lidera o mercado). O Estado mantém a titularidade de 70% do capital social.

A Viva Seguros que registou um crescimento dos prémios de 563% para 29,3 mil milhões Kz em 2024 face aos 4,5 mil milhões Kz em 2023. No seu segundo ano de actividade, depois de um resultado líquido negativo, a seguradora consegue um resultado positivo de 1.100 milhões Kz, em 2024.

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