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Empresas & Mercados

Programa de regeneração da Sonangol marca o fim do Estado dentro do Estado

MUDANÇA DE PARADIGMA NOS PETRÓLEOS

Ao longo dos anos, a empresa pública que continua a ser vista como "a galinha dos ovos de ouro" contraiu empréstimos em bancos internacionais com a garantia do Estado para financiar programas do Executivo. A relação com o Estado esteve sempre na mira das reservas dos auditores independentes. Está a chegar o fim de uma era.

Maio de 2021 é a data prevista para a conclusão do processo de regeneração da Sonangol, a maior empresa angolana que ao longo dos anos "fugiu" do seu core business e que entrou em várias empresas e distintas áreas de negócio que, alguns deles, acabaram por ter efeitos negativos nas contas da petrolífera.

O objectivo do Governo passa por redireccionar a Sonangol para o seu core business: pesquisa, exploração, produção, refinação e distribuição. Pelo meio caem as participadas e o poder de concessão da exploração de petróleo no País.

Dividida em três fases, a primeira arrancou a 15 de Novembro e será um período de 45 dias para arranque da regeneração, enquanto a fase dois, que será de 150 dias, servirá para a implementação de acções com resultados no curto prazo. Já a fase três, que terá a duração de 24 meses, contempla a implementação do roteiro de melhorias operacionais e medidas estruturantes.

Será nesta última fase que se dará início à privatização de 52 empresas e dois conjuntos de activos de actividades não nucleares do grupo, processo que decorrerá até Dezembro de 2019, de acordo com uma apresentação divulgada na semana passada na página da internet da Sonangol. (...)


(Leia o artigo integral na edição 500 do Expansão, de sexta-feira, dia 23 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)