Quando fazemos uma análise sobre as alterações climáticas, logo percebemos o contraste existente entre o desenvolvimento económico e os impactos ambientais, que têm influência directa sobre estas.

Seremos, no futuro, escravos das nossas decisões, se não incorporarmos nelas a preocupação da preservação ambiental, seja nas empresas, seja em casa ou na zona onde habitamos.

Existem, hoje em dia, estudos e orientações estratégicas e mesmo soluções que permitem aliar o desenvolvimento económico à sustentabilidade ambiental, bastando para tal a vontade de cruzar o investimento com as necessidades de integração de qualquer iniciativa, na defesa da natureza.

Teremos, naturalmente, de ser realistas e coerentes neste processo, não pondo em causa a viabilidade e rentabilidade, no entanto, também neste caso, deve existir uma inteligência económica que, com inovação e sentido analítico, vislumbre soluções coerentes e integradas.

Trata-se de uma responsabilidade que se coloca a líderes e tomadores de decisão, sejam eles empresariais, sejam eles políticos, trazendo à sua equipa, investigadores e centros de desenvolvimento, soluções que, utilizando as melhores práticas, decerto serão válidas.

As rotinas e os vícios gerados no passado levaram a que toda a conciliação entre o ambiente e a economia estejam, muitas vezes, de costas viradas, sendo essencial que, quer a legislação futura, quer as relações aos diversos níveis funcionem e, ao invés de punidoras, sejam de aliança e resolução, não continuando a fazer mais do mesmo. (...)

(Leia o artigo integral na edição 525 do Expansão, de quarta-feira, dia 24 de Maio de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)