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Venda de acções da ENSA em Bolsa começa no segundo semestre de 2020

PRIVATIZAÇÕES

Especialista alerta que reservar acções para os trabalhadores sem criar as condições para que estes tenham liquidez para as adquirir pode levar a que prescindam do direito que têm a favor dos oligarcas tal como aconteceu na Rússia.

Um mês depois da apresentação oficial do Programa de Privatizações (PROPRIV), a primeira empresa seleccionada pelo Estado para dispersar acções na Bolsa de Valores, a ENSA Seguros de Angola já elaborou o cronograma para a concretização do processo de privatização, apurou o Expansão junto do presidente do conselho de administração da empresa, Manuel Gonçalves.

De acordo com o documento, "as acções a realizar não estarão concluídas em menos de um ano". Questionado sobre a fase em que se encontra o processo, o gestor refere que a ENSA está pronta para seguir os próximos passos indicados no roteiro das privatizações.

De acordo com o roteiro para oferta pública inicial aprovado pelo Executivo, os primeiros passos passam por contratar as instituições financeiras que irão participar no processo de privatizações como assessores financeiros e responsáveis pela colocação das acções no mercado, mas segundo a gestora de investment banking do Standard Bank Angola, Carina Amaro "ainda não foram seleccionadas". Esta informação foi confirmada pelo IGAPE e outros bancos consultados pelo Expansão.

A estas consultoras compete preparar o processo e elaborar o prospecto de emissão, documento chave na fase intermédia para o processo das empresas a vender via Bolsa de Valores, quer por oferta pública inicial (OPI), quer por leilão em bolsa. (...)

(Leia o artigo integral na edição 541 do Expansão, de sexta-feira, dia 13 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)