O processo de formação de preços em Angola (continuação)
Visto do CEIC
Análise da variação dos preços fixados, vigiados e livres
No geral, os preços fixados e vigiados têm uma variabilidade percentual média mensal de 1,47%, sendo a classe da alimentação a liderar ligeiramente, talvez por estarem incluídas nesta classe as bebidas não alcoólicas que configuram a categoria dos preços livres. Em Janeiro de 2016, houve um ajuste nos preços dos combustíveis, o que afectou os transportes e, em Setembro de 2018, o Governo ajustou os tarifários da água e da electricidade.
Os serviços de educação e de comunicações, apesar de não figurarem nos decretos na categoria de preços fixados ou vigiados, na prática, os preços destes serviços comportam-se como tal. Os preços dos serviços de saúde tiveram uma variação média mensal de 2,6%, entre Janeiro de 2015 e Janeiro de 2019, a maior de todas as classes.
Os bens e serviços que integram a categoria dos preços livres, como era expectável, têm em média uma variação percentual mensal acima dos preços fixados e vigiados. No caso das bebidas alcoólicas e tabacos, vestuário e calçado, bem como os demais bens e serviços, a variabilidade média mensal durante o período em análise é de 2,5%. E, durante todo ano de 2016 e 2017, a variabilidade foi acima dos 3%. O mesmo ocorreu com os preços das classes de lazer, recreação e cultura, hotéis, cafés e restaurantes e mobiliário, equipamento doméstico e manutenção.
Análise da contribuição das classes na inflação mensal
Agora procederemos à análise da contribuição ou peso da variação dos preços de cada classe na inflação mensal, para determinar qual das classes e, por conseguinte, em função das análises anteriores, qual das categorias (entre os preços fixados, vigiados e livres) teve maior contributo no aumento da inflação mensal entre janeiro de 2015 e janeiro de 2019.
(Leia o artigo na integra na edição 544 do Expansão, de sexta-feira 04 de Outubro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
