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Gestão

Mais do que nunca, os tempos exigem lideranças criativas

Em análise

Na última década, a globalização e as mudanças tecnológicas impuseram às organizações uma maior necessidade de adaptação e flexibilidade. A procura constante pela inovação, a crescente competitividade e as mudanças bruscas de contexto impuseram aos mercados uma (ainda maior) necessidade de responder com dinamismo.

Os acontecimentos a nível mundial, suscitados pelas bruscas alterações que a pandemia impôs, mostraram - mais do que nunca - a importância de as empresas estarem preparadas para mudanças drásticas e repentinas aos seus planos e às estratégias definidas.

Mais do que nunca, a competitividade e o sucesso dependem em larga medida da inovação e da capacidade de as equipas se adaptarem rapidamente e fazerem diferente. O modelo de estruturas bem organizadas, lideradas por líderes funcionais e competentes, que, através de decisões racionais impunham métodos de trabalho eficazes, é cada vez menos eficaz.

Mais do que nunca, no contexto actual, é determinante preparar estruturas ágeis e flexíveis, dando destaque à importância do papel da criatividade na liderança das empresas, conseguindo integrar os compromissos de objectivos e resultados com lideranças criativas, capazes de assumir papéis críticos em momentos de mudança, de criar e mobilizar equipas dinâmicas, ágeis e criativas, trabalhando num regime de permanente inovação.

Mais do que nunca, os tempos exigem gestores capazes de conciliar a sua racionalidade, com a sua intuição, de articular estratégia e criatividade. Já "não basta definir uma estratégia e alocar recursos com base em processos racionais de tomada de decisão." (Caeiro, Luís; "Liderança Criativa: a Teoria à Prática", Set.20).

Mais do que nunca, existem abundantes exemplos de que a inovação e a ousadia são motores do sucesso das organizações. Não será por acaso que Apple, Google, Microsoft, Amazon e Facebook - as cinco empresas mais valiosas do mundo - são alicerçadas em estruturas criativas, de pensamento disruptivo, alicerçadas em lideranças ousadas e inovadoras, que - conscientes da sua estratégia - não deixam de arriscar em momentos em que outros ficaram parados. Quem ainda se lembra da Kodak, da Motorola, da Nokia... gigantes empresariais que estiveram durante demasiado tempo convictas que as suas práticas e o sucesso do seu passado lhes garantiriam um futuro promissor?

*Senior Partner Superbrands

(Leia o artigo integral na edição 597 do Expansão, de sexta-feira, dia 23 de Outubro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)