E tão logo haja dinheiro, o Governo vai avançar com intervenção idêntica para recuperar a frota marítima da polícia fiscal.

O despacho de abertura do concurso, assinado pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho, estabelece que entre os requisitos de avaliação das propostas constam, para além de recuperação dos helicópteros, a respectiva habilitação dos pilotos e equipamentos complementares, no quadro das últimas actualizações aplicadas ao sector.

"Por isso colocámos em concurso a frota para entenderem que é o conjunto de aeronaves, equipamentos de manutenção, pilotos, mecânicos e assistentes", referiu, citado pela Lusa, o director nacional de Infraestruturas e Equipamentos do ministério, Carlos Albino.

De acordo com o também presidente da comissão de avaliação do concurso, o procedimento é para empresas nacionais com possibilidade de se associarem a empresas estrangeiras, em consórcio, sendo que "a prioridade é para empresas nacionais", referiu.

O concurso, que implica a celebração de um contrato público, tem como prazo de execução de 6 meses, e os concorrentes devem ter, pelo menos, três anos de actividade comprovada, com o respectivo "relatório financeiro dos últimos três anos de actividade".

Carlos Albino, que é também comissário da polícia reconheceu a urgência desses meios nas acções de policiamento no País, e lembrou que existem outros "projectos específicos a serem executados", nomeadamente a recuperação da frota marítima da polícia fiscal, a executar "à medida que haja alguma disponibilidade financeira", disse.

O prazo para recepção de pedidos das peças do procedimento ou para aceder aos documentos decorre até à próxima sexta-feira, 8 de Janeiro. O prazo para a apresentação de candidaturas estende-se até 25 de Janeiro.