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Universidade Independente de Angola lançou 3.484 licenciados desde 2008

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No âmbito das comemorações do seu 11.º aniversário, a Universidade Independente de Angola fez o balanço de número de licenciados lançados no mercado.

 

O curso de Gestão e Marketing da Universidade Independente de Angola (UnIA) foi o que lançou mais licenciados no mercado, desde a fundação da instituição, num total de 1314, revela um balanço divulgado no âmbito do seu 11.º aniversário.

Seguem-se Direito (856), Ciências da Comunicação (456), Engenharia Informática (231), Engenharia Civil (196), Engenharia de Recursos Naturais e Ambientais (241) e Engenharia Electrónica e Telecomunicações (190). No total, a UnIA já lançou 3.484 licenciados no mercado angolano. No fim-de-semana passado, os decanos fizeram o balanço das respectivas faculdades desde 2004. Segundo o decano da Faculdade de Direito, Edmundo Miguel, o curso é "muito solicitado".

"Os estudantes aqui são pragmatizados na vertente da defesa dos interesses sociais", disse, explicando que a UnIa aplica "um método geral e uma perspectiva humanística no sentido da ética e valorização do homem, que é um elemento fundamental na agregação académica".

Por outro lado o decano sublinhou que a faculdade pretende ensinar a articulação e a conceptualização de argumentos técnico-científicos e a capacidade critica que os formandos devem ter para melhor interpretação de alguns fenómenos sociais e jurídicos. "A Faculdade de Direito é composta por 54 professores e, desde a sua fundação, em 2010 lançou um total 825 licenciados", reforçou, ao Expansão.

Já o decano da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, António Bragança, disse que a 'sua' faculdade é actualmente "a central da UnIA", por ter o número mais elevado de estudantes - acima de 2.000 - e reunir três cursos, que diz serem "os mais populares".

"O curso mais procurado é o de Gestão e Marketing, onde temos cerca de 1.200 mil matriculados, em seguida é Ciências da Comunicação, onde temos cerca de 1.000 mil estudantes e posteriormente o de Sociologia, que tem apenas 20 estudantes", revelou.

O decano disse que, em termos estáticos, a faculdade já formou cerca de 500 profissionais. "Temos estado a observar, em vários órgãos de comunicação social, quadros que foram formados aqui, e estive no Ministério das Relações Exteriores e constatei que a maioria dos finalistas da UnIA está a trabalhar", salientou.

Segundo o responsável, no curso de Gestão e Marketing o número de estudantes formados é o triplo em relação ao curso de Ciências da Comunicação. Entretanto, o responsável revelou também que este ano saem os primeiros bacharéis do curso de Sociologia.

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação é a mais recente da UnIA

O decano da Faculdade de Psicologia e Comunicação, Patrício Ramanova, explicou que, no curso de formação de professores, estão inscritos cerca de 133 estudantes.

"Quem frequenta o curso de Ciências da Educação, normalmente são professores que vêm cá à procura da certificação profissional e no final vão directamente trabalhar com o primeiro ciclo, de acordo com novo Estatuto do Professor", explicou. Segundo o académico, o curso de Psicologia tem cerca 534 estudantes.

Patrícia Ramanova adiantou que a faculdade tem "cerca de 30 professores, todos angolanos e, na sua maioria, formados no exterior". O responsável garantiu que a faculdade procura encontrar os melhores quadros nacionais, esforçando-se por encaminhar os melhores estudantes para empresas para um estágio.

A Faculdade de Engenharia, com seis licenciaturas, é contudo, a menos procurada, segundo o decano, Passo Capessa. "Os cursos de engenharia têm pouca aderência e os estudantes deveriam apostar mais em cursos técnicos", disse.

"Temos cursos de Arquitectura e Engenharia de Gestão de Industrial, que são os que mais ou menos chamam a atenção dos estudantes e visam abraçar o desenvolvimento entre a Industria e Engenharia", explicou. O responsável afirmou que, nos cursos de engenharia, 60% da avaliação é teórica e 40% prática.

"Temos várias parcerias com empresas de vários ramos e laboratórios para que os formandos possam fazer as suas experiências", realçou o decano, que avançou que já foram formados cerca 862 engenheiros, um número que o considerou não muito satisfatório.

"Queremos que as empresas procurem os seus quadros quando estiverem no quarto ano e, para tal, procuramos ter uma dinâmica de feiras que realizamos todos os anos", disse.