Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Empresas & Mercados

Angolanos apostam no Facebook e WhatsApp para criar negócios

Grupos nas redes sociais geram negócio entre angolanos

Em páginas de empresas ou perfis pessoais, as vendas online têm crescido consideravelmente na última década. Um recurso que muitas pessoas encontram para contornar a crise e gerar receita sem precisar de sair de casa.

Maria Helena Cangonjo é um dos inúmeros casos de sucesso de vendas na internet. Em 2010 trocou o desemprego pelas vendas online e hoje tem um negócio consolidado que vale mais de um milhão Kz por mês.
O número de negócios que nascem e crescem nas redes sociais aumentou consideravelmente na última década e hoje são cada vez mais os grupos informais e empresas que vendem e publicitam os seus produtos através da internet. Entre eles há muitos casos de sucesso.
Após três anos desempregada, Helena Cangonjo teve a ideia de vender produtos naturais para o cabelo crespo, segmento muito procurado pelas angolanas. Criou então uma conta no Facebook. Começou por vender aos amigos, mas depressa a rede de clientes alargou. No espaço de quatro anos, a empresária beneficiou de um crédito bancário, que permitiu abrir uma loja física, no Marçal, "O Charme do Black Power". As vendas aumentaram ainda mais, mas 70% dos clientes assumem ter tido acesso à marca através das páginas oficiais nas redes sociais.
Hoje, a empresa de Helena tem capacidade para responder a 80 encomendas por dia, que rendem 280 mil Kzs de facturação por semana.
Entretanto o negócio foi crescendo e a empresária emprega hoje 20 pessoas, a quem paga o salário médio de 40 mil Kz, que podem aumentar com as comissões das entregas ao domicílio.

(Leia o artigo na integra na edição 465 do Expansão, de sexta-feira 23 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)