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"Nenhum de nós tem um pai político ou um irmão general"

Entrevista Grupo Tuneza

Após 15 anos de união e muito humor, os Tuneza reuniram em livro as histórias pessoais, os conflitos do grupo e os desafios, mostrando que é possível alcançar as metas "quando se luta com brio". Apesar de fazer rir, o humor também pode orientar e alertar a sociedade, diz Costa Vilola, em nome do grupo. Já a crise, "dá vontade de chorar".

"O humor não é só fazer rir?" É mais o quê?
Educar, orientar e alertar. Este é o nosso lema e sentimos que esta é a nossa missão em Angola, e não só, porque temos desviado a nossa conduta dos nossos hábitos e costumes e sentimos que devemos moldar e ajudar as pessoas que estão a desviar-se a encontrarem o caminho certo.


Este livro mostra o início da carreira dos Tuneza e contém testemunhos dos cinco elementos que compõem o grupo. Porque quiseram abrir a cortina para os bastidores?
Acho que, passados 15 anos, já temos muito para dar, muita experiência de vida e gestão de conflitos, quer a nível do grupo, quer de superação na vida. Quem ler o livro vai perceber que nenhum de nós tem um pai político ou um irmão general, que são características de algumas pessoas que rapidamente ascendem ao sucesso financeiro. Tivemos de batalhar, começámos nas obras e descobrimos que o nosso talento é a nossa maior fonte de rendimento. Continuamos a investir no humor e não temos necessidade de o largar.


O que estes 15 anos trouxeram ao colectivo dos Tuneza, para além da fama e dinheiro?
A carreira trouxe muita experiência de vida, muitos amigos, que é o que um homem mais precisa. Às vezes, as pessoas pensam que o dinheiro é tudo, mas não. A maior riqueza de um homem são os amigos. Um homem com muitos bons amigos é mais rico que um milionário. Estes 15 anos mostraram-nos que a riqueza está na união e na responsabilidade naquilo que tu fazes.

(Leia o artigo na integra na edição 465 do Expansão, de sexta-feira 23 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)