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Opinião

O papel das empresas em organizações sociais

Capital Humano

O papel das empresas no voluntariado deve ser cada vez mais proeminente. Não apenas em programas de responsabilidade social, em que os colaboradores se juntam uma vez por ano, sob a coordenação do departamento de recursos humanos ou outro, para participar em acções pontuais, sejam elas de pintar fachadas de escolas, oferecer alimentos ou roupas, ou até mesmo outro tipo de equipamentos, mas sim de forma mais activa e permanente.
Não pretendo, com isto, referir que é errado o que se faz, aliás, muito longe disso, porque pelo menos ainda é alguma coisa, e se todas as organizações o fizessem, seria sem dúvida um forte apoio a estas organizações que, com tão pouco, tanto fazem pelas comunidades onde estão inseridas.
A verdade é que os governos ou outras entidades públicas pouco apoiam estas organizações, o que faz com que as mesmas vivam de donativos ou angariações, o que muitas vezes não permite que as pessoas que as dirigem tenham uma justa remuneração e que possam ter a equipa necessária para levar a cabo as suas importantes missões.
E é aqui que as empresas podem e devem entrar. Mas talvez seja importante lembrar que as empresas têm acionistas e donos, e são estes que em primeira instância devem actuar. Angola tem muitos empresários de grande sucesso que têm essa obrigação e dever. É verdade que alguns já o fazem, mas muitos mais o devem fazer. Apadrinhar instituições, financiá-las e fazer delas uma referência em África.

(Leia o artigo na integra na edição 466 do Expansão, de sexta-feira 29 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)