Há quanto tempo está na arte de representar?
Desde 2000. Há 18 anos que estou envolvida com o Teatro sem parar, sempre em actividades. Só em 2008 é que fiz a formação de jornalismo, no Cefojor, e comecei a minha actividade como apresentadora de rádio.

Para além do teatro, está no cinema, na televisão e na rádio. Onde se sente melhor?
No teatro. Estou noutras actividades, porque o teatro não me dá tudo o que preciso, por isso, é que muitos actores têm de encontrar outras formas de se sustentar.

Porque razão está num grupo e gere outro?
Faço parte do grupo Oásis, a quem felicito por ter completado 30 anos de existência no dia 13 de Março. Cada grupo tem um propósito, e o Oásis defende a tradição do nosso País. Não que eu não goste, mas, pelos anos de experiência que tenho, queria outros desafios. Por essa razão, criei a minha companhia Artes Sol, há dois anos.

O que lhe trouxe a nova companhia?
É o local onde coloco as minhas ideias e tudo o que fui aprendendo. Algumas pessoas sentem-se satisfeitas por serem actores a vida inteira, mas estou a procurar outras formas de fazer teatro. Hoje, enquanto directora artística da companhia, é que percebo determinadas situações que antes, como atriz, não percebia.

Como descreve o percurso do teatro nacional?
Falando da minha época, é um percurso evolutivo. As companhias estão a crescer, os directores estão a trabalhar, estão a ler e a pesquisar mais e os actores também. Antes tínhamos um teatro muito típico: o camponês e a lavra e, às vezes, o público queixava-se de ser muito antigo.

(Leia o artigo na integra na edição 466 do Expansão, de sexta-feira 29 de Março de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)