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A crise em Angola é um momento de acreditar fazendo

Mehak Vieira

Mehak Vieira conseguiu dar vida a um projecto que idealizou há 7 anos: a Jahmek Contemporary Art. A galeria é reservada às pessoas que precisam de soluções para os desafios do quotidiano. E inaugurou com o trabalho de sete artistas angolanos e estrangeiros.

Por que decidiu transformar a antiga fábrica de refrigerantes Mission numa galeria de arte?
Não seria má ideia, mas esse não foi o caso. A Jahmek encontra-se numa fração da fábrica da Mission. As características arquitectónicas do lugar eram ímpares, tornando-a perfeita para aquilo que queríamos oferecer à cidade de Luanda. Felizmente, foi possível e aqui estamos.


A arte também mata a sede?
Alimenta a alma.


Está acompanhada neste projecto? Por quem?
Estou acompanhada por Deus, com a missão de fazer acontecer.


O que lhe dizem as palavras "Indivíduo. Cidade. Metamorfose", que dá título à primeira exposição?
O título é uma representação clara dos trabalhos que escolhemos para a mostra. O Indivíduo está representado no vídeo de Nástio Mosquito e nos desenhos da Iris Chocolate. A Cidade nas fotografias do Délio Jasse e de Kiluanji Kia Henda e a Metamorfose nas instalações de Yonamine, Tiago Borges e Francisco Vidal. Estes três elementos estão ligados e dialogam muito bem entre si.


Quanto tempo a galeria demorou a tomar forma, desde que a ideia surgiu?
Foram sete anos de planeamento, cultivo de relações com artistas, coleccionadores, curadores, instituições nacionais e internacionais. Tem sido um processo de aprendizagem profundo e esperamos que isto se reflicta em tudo o que iremos apresentar nos próximos anos.

(Leia o artigo na integra na edição 468 do Expansão, de sexta-feira 13 de Abril de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)