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Empresas & Mercados

Fábrica de barcos aposta no desporto náutico para sobreviver

Pioneiro na produção de caiaques luta para se manter a flutuar

A empresa angolana Rukka-Kayaks, pioneira na produção de caiaques, quer aproveitar a aposta no turismo para fomentar os desportos náuticos, a pesca artesanal e o auto-emprego para salvar o negócio. A crise e a falta de mercado têm travado o "vento" que é necessário para dar força ao projecto.

Após anos de experiência e conhecimento, acumulados como praticante de canoagem, Paulo Jimmie Reis "Ruca" decidiu aliar a sua paixão pelo desporto náutico aos negócios e criou a única fábrica de caiaques existente em Angola. Mas 15 anos depois, a Rukka-Kayaks luta para se manter à tona. A crise, que começou em 2014, agravou as dificuldades para sobreviver num mercado que ainda prefere os produtos comprados no exterior.
A motivação para criar a fábrica, segundo recordou o seu fundador, surgiu depois de perceber que havia um potencial com a explosão da prática de desportos náuticos em Angola. Foi então que partiu para a "aventura", investindo à medida que a produção de caiaques justificasse.
A estrutura do primeiro barco, que usou como molde, veio do Brasil em três partes, numa mochila que transportou às costas. As embarcações nasceram dali.
"A Rukka é a pioneira no fabrico destas embarcações e lutamos para nos manter a flutuar", lamentou.
A instalação da fábrica coincidiu com a criação da Comissão Instaladora de Vela e Canoagem, organização que dinamizou rapidamente o sector, despertando interesse de órgãos internacionais, como a Federação Internacional. Nesta altura, disse, para além de África do Sul, nenhum outro país praticava a vela e canoagem.

(Leia o artigo na integra na edição 471 do Expansão, de sexta-feira 04 de Maio de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)