A região, classificada como Património Mundial da Humanidade conta desde a semana passada com um centro de estudos.
Conhecimentos ligados à medicina tradicional, gastronomia local, danças e canções serão transmitidos no Centro de Estudo da Cultura local de Mbanza Kongo, que foi inaugurado na semana passada naquela cidade. Erguido sob iniciativa privada, o centro de estudos tem capacidade para receber 25 alunos, em dois turnos, e as aulas serão administradas em língua kikongo, por quatro formadores voluntários
Com o objectivo de transmitir os valores, hábitos, usos e costumes do antigo Reino do Kongo, através do ensino, como forma de valorizar e preservar a cultura do reino africano, o centro tem também estrutura para hospedar visitantes.
Segundo o director do centro, Pedro Jorge Caio, as aulas serão repartidas em três níveis de ensino, nomeadamente primeiro, segundo e terceiro nível, com a duração de 120 minutos por dia, durante períodos de cinco meses. Mbanza Kongo, importante cidade na história do Kongo, foi declarada como Património Mundial da Humanidade, em 2017, pela UNESCO. O povo Kongo estendia-se pelos territórios que hoje incluem Angola e mais três países: República Democrática do Congo (RDC), Congo Brazzaville e Gabão.
