Contrariamente ao que se possa pensar, é nas alturas em que existe uma maior oferta da força de trabalho que os processos de recrutamento devem ser mais exigentes, sendo que a necessidade de rentabilização das empresas em tempos de crise exige que se cometam menos erros nesta matéria.

De uma forma meramente teórica, pode pensar-se que pessoas com habilitações iguais, normalmente definidas nos concursos de admissão como formações académicas ou profissionais mínimas, estão em iguais circunstâncias para ocupar o lugar em disputa.

Existem pormenores nos currículos recebidos que devem ser observados com alguma atenção - os locais de estudo e formação, os planos curriculares que normalmente acompanham os diplomas (se se tratar de um cargo técnico deve pedir este documento) e o tempo que cada um demorou a fazer as respectivas formações. Isso permite-lhe, por um lado, perceber a qualidade dos cursos frequentados, mas também da eventualidade dos candidatos terem tido maiores ou menores dificuldades em completar os seus cursos.

A avaliação das capacidades cognitivas de cada candidato não deve esgotar-se nos tradicionais testes de conhecimento ou testes psicotécnicos. Aliás, estes estão a cair em desuso nas principais organizações porque o seu grau de erro é considerado por muitos especialistas em recursos humanos como demasiado elevado.

(Leia o artigo integral na edição 553 do Expansão, de sexta-feira, dia 6 de Dezembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Director de Recursos Humanos