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Grande Entrevista

"São os seguros obrigatórios que têm dinamizado o mercado"

Grande Entrevista

Num País onde há pouca cultura de seguros, o dinamismo do sector traz vantagens ao mercado, mas penaliza as seguradoras, porque os preços descem a um ponto que não chega para cobrir os custos, adverte o CEO da Aliança Seguros.

Qual é a avaliação que faz ao mercado segurador angolano no actual contexto?
O sector está dinâmico. Têm surgido cada vez mais seguradoras, o que traz algumas vantagens para o mercado e, naturalmente, também certas desvantagens. Em termos de vantagens, sabe-se que quando se tem um número elevado de players o sector tende a inovar, encontrar soluções diferenciadoras para captar mais clientes e o sector dos seguros não foge a esta realidade. A nível das desvantagens, muitas vezes podemos ter seguradoras que colocam alguma pressão a nível do preçário, situação vantajosa para os clientes, mas que se repercute negativamente no sector, porque essas seguradoras esquecem-se que as nossas actividades têm custos com os seguros, com os impostos e com as comissões. O objectivo das seguradoras é angariar o maior número de clientes possível, muitas vezes, o que acontece é a redução dos prémios a um nível que, por vezes não permite cobrir os custos.


Na actual situação financeira do País, que passos devem ser dados para alterar o quadro macroeconómico?
Neste momento, o sector financeiro angolano está a tentar adequar-se àquilo que são as normas internacionais. Temos visto que quer o Banco Nacional de Angola, quer o próprio Governo estão a emitir diplomas no sentido de Angola ficar em linha com as boas práticas internacionais do sector financeiro. Isto é fruto da crise de cambiais, causada por questões relacionadas com a compliance.

(Leia o artigo na integra na edição 443 o Expansão, de sexta-feira 13 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)