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"É preciso apostar no crescimento que provém da inovação"

Marlon Martins

Marlon Martins concluiu o mestrado em Economia e Estratégia de Negócios, na Imperial College London, graças à ajuda de financiadores angolanos, mobilizados por uma reportagem. Uma das universidades mais prestigiadas do mundo a formar "líderes".

O que sentiu quando viu a última nota do mestrado?
Senti um alívio enorme e que todo o esforço e dedicação foram recompensados.


Como foi ser aluno da segunda universidade mais cotada no ranking QS Higher Education System Strength de 2014/2015?
Foi um privilégio e uma oportunidade única. Fazer parte de um dos ambientes mais intelectuais do mundo faz-te crescer mental e profissionalmente, permitindo-te usar o conhecimento para ter um impacto positivo no mundo. Significou trabalhar arduamente em prazos curtos, ser desafiado ao mais alto nível e estar envolvido e participar em inúmeros eventos, inclusive um com o físico Stephen Hawking.


O que lhe custou mais?
O mais difícil foi manter a consistência! Acabar todos os trabalhos, exames, relatórios, apresentações, com o mesmo desempenho. A Imperial não procura pessoas boas numa única área, mas sim futuros líderes que demostram excelência em várias áreas, disciplinas e aptidões.


Porque quis fazer o mestrado numa das universidades mais exclusivas do mundo?
Fi-lo por mim, pela minha família e pelo desejo de mudar o mundo. Na minha vida, passei por várias dificuldades, financeiras, de saúde. Vi as dificuldades que a minha mãe passou para criar três filhos sozinha. E sei que milhões de pessoas estão na mesma situação. Há uma gestão ineficiente de recursos, falta de oportunidades, desigualdade social e financeira. Isso deixou-me frustrado, mas também me deu motivação.

(Leia o artigo na integra na edição 459 do Expansão, de sexta-feira 09 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)