Em comunicado, a empresa afirma que "o projecto prevê a construção ou expansão do corredor de estradas, ligações ferroviárias, um aeroporto e um porto marítimo" e acrescenta que "a rota destina-se ao futuro transporte de carvão de uma mina em Moatize até às instalações marítimas costeiras", com entrada em funcionamento prevista para 2015.

"O valor da encomenda de equipamentos de sinalização e controlo ronda os 70 milhões de euros [9,1 mil milhões de kwanzas], sendo o valor da encomenda para os sistemas de distribuição de energia de, aproximadamente, 56 milhões de euros [7,4 mil milhões de kwanzas]", afirma-se no comunicado de imprensa.

A Siemens anuncia ter recebido as duas encomendas através da joint-venture local CLN - Corredor Logístico Integrado de Nacala, constituída pela Vale, a maior empresa de exploração mineira do Brasil, e pelos Caminhos de Ferro de Moçambique, a empresa ferroviária estatal de Moçambique.

No que diz respeito ao porto de águas profundas de Nacala-a-Velha, "a tecnologia de sinalização e de telecomunicações para a mais longa linha de transporte de mercadorias da África Oriental melhorará a segurança, capacidade e fiabilidade do transporte de carvão".

Para o trajecto de 912 quilómetros de extensão, "a Siemens fornecerá, entre outros, o sistema Train Sentinel PTC (Positive Train Control), o sistema de monitorização da integridade dos comboios, o sistema de telecomunicações e o sistema de transmissão de dados entre comboios.

Lusa / Expansão