Bacias em exploração de petróleo e gás devem triplicar até 2025
Angola vai procurar petróleo nas Bacias interiores de Kassange e Okavango tudo para assegurar novas descobertas que garantam a substituição das reservas de petróleo, lê-se na estratégia de exploração e produção de petróleo 2020-2025 recentemente aprovada pelo Executivo. O objectivo é passar das duas bacias actualmente em exploração para seis até 2024.
Enquanto a Bacia do Okavango cobre parcialmente as províncias de Cuando Cubango e Moxico, a Bacia do Kassange cobre parcialmente as províncias de Malange e Lunda norte. Estas províncias vão juntar-se as de benguela e Namibe cuja exploração nas suas bacias sedimentares foi lançada no ano passado com o arranque do plano de licitações e atribuições das concessões 2020-2025.
Com a implementação desta estratégia Angola vai deixar de explorar petróleo simplesmente em Cabinda, Luanda e Zaire, aumentando o número de províncias em que se explora petróleo e gás, passando de três para nove.
Entretanto, uma bacia, a do Etosha, que cobre a província do Cunene não será explorada no âmbito da estratégia actualmente desenvolvida. Angola tem uma reserva provada de petróleo de acordo com o estudo da BP Statistical Review 2019 de 8,2 mil milhões de barris de petróleo. Entretanto, os blocos petrolíferos em produção desde a década de 60 estão todos localizados nas bacias do baixo Congo e Kwanza.
(Leia o artigo integral na edição 590 do Expansão, de sexta-feira, dia 4 de Setembro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)