O governante fez essa afirmação à imprensa no final do encontro que manteve com o homólogo angolano, Abrahão Gourgel, tendo ressaltado ser importante que as empresas portuguesas diversifiquem os mercados em Angola.

Afirmou ter sido registado, nos primeiros quatro meses do ano em curso, um recuo de 25% nas exportações das empresas portuguesas para o mercado angolano.

Salientou que as exportações portuguesas para todo o mundo cresceram até sete porcento, logo as empresas portuguesas devem apostar também em outros mercados que estão a se mostrar atractivos.

Referiu que Portugal está em Angola num momento de maior crescimento e de maior exigência, que inclui o lançamento de instrumentos financeiros a nível de crédito.

Disse ser um forte compromisso de Portugal com Angola, no qual sentem grande interesse da parte das entidades angolanas relativamente ao investimento português, onde a constituição de uma plataforma política que permite dar visibilidade a cada projecto de investimento.

Acrescentou que o governo português anunciou o lançamento de uma linha de crédito, em Abril transacto, de 500 milhões de Euros, que poderá ser renovada ou ampliada para as pequenas e médias empresas que, eventualmente, tenham dificuldades em fazer as suas transferências para Portugal.

"Esta linha já está operacional e mais de 300 empresas estão a recorrer a essa linha, e nós no governo, concretamente, no Ministério da Economia estamos a tentos porque se for necessários ampliar, assim o faremos", assegurou.

Angop/Expansão