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Angola

Lei cambial permite desdolarização, mas penaliza casas de câmbio

Já nas bancas

Para alguns responsáveis, muito mais do que os ganhos económicos e financeiros para o País, a actual lei cambial para o sector petrolífero representa também, para o sistema bancário angolano, a recuperação da soberania nacional.

 

Dois anos depois ter entrado em vigor, o Novo Regime Cambial aplicável ao Sector petrolífero (NRCSP) começa a destacar-se também como um instrumento valioso no processo de desdolarização da economia. A lei deu algum impulso a transacções interbancárias, o que fez com que poucas notas físicas de divisas, com destaque para o dólar, circulem no mercado.

De acordo com dados oficiais, o volume de divisas movimentado nas transacções entre os bancos passou de 86,5 mil milhões USD, em 2012 - quando começou a vigorar a actual lei cambial para os petróleos -, para pouco mais de 230,4 mil milhões USD, em 2013, uma diferença de cerca de 143,8 mil milhões USD, correspondendo a um crescimento acima dos 166%.

Outro indicador que ajuda a perceber o efeito anti-dolarização está visível na redução da venda de divisas nos leilões promovidos pelo Banco Nacional de Angola (BNA), sobretudo nos primeiros quatro meses deste ano face a igual período de 2013 e 2012. No ano em que a lei passou a vigorar, de Janeiro a Abril, o banco central colocou à disposição dos bancos um total de 5,3 mil milhões USD, menos do que os 6,1 mil milhões vendidos em 2013. Entretanto, no primeiro quadrimestre deste ano, o BNA vendeu aos bancos apenas 4,9 mil milhões USD

[Leia esta notícia na íntegra na edição impressa do Expansão, já nas bancas]

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