"A companhia analisa constantemente oportunidades em novas áreas que sejam estratégicas para a recomposição de reservas e rentáveis", declarou a estatal brasileira à Lusa, a propósito de um evento para promover parcerias que impulsionem a colaboração entre empresas brasileiras e africanas, que vai decorrer hoje no Rio de Janeiro. Dessa forma, acrescentou, "está atenta às oportunidades" nas "bacias da margem atlântica da África, entre elas Angola".

As bacias da África, referiu, são do interesse da companhia por terem semelhanças técnicas e geológicas com bacias brasileiras, como a de Campos, a de Santos e a de Pelotas. Angola e Brasil partilham similaridades geológicas. Os dois países já foram conectados, levando a bacias ricas em petróleo comparáveis em ambos os lados do Atlântico.

Entretanto, importa recordar que num encontro mantido no dia 04 de Novembro em Cape Town, tanto o Governo angolano como o brasileiro, manifestaram o interesse em aprofundar as negociações sobre um potencial regresso da Petrobras à exploração petrolífera em Angola.

As partes falaram sobre aspectos alusivos ao regresso da Petrobras a Angola, "consideraram como sendo de interesse mútuo que isso aconteça", aponta um comunicado do ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, divulgado após Africa Energy Week', realizado na Cidade do Cabo (África do Sul) em Novembro do ano passado.