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Empresas & Mercados

Endiama revê em baixa meta de produção para 8,3 milhões de quilates

Uma quebra de 20%

As metas traçadas para este ano eram 10,3 milhões de quilates de produção e vendas de 1,4 mil milhões USD, mas a Endiama através do seu presidente, José Manuel Ganga Júnior, veio entretanto "acertar o tiro" e explicar que mudaram para uma produção de 8,3 milhões de quilates e 1,1 mil milhões em vendas. Acrescente-se que os dados para o primeiro semestre davam contas de vendas de 476 milhões de dólares, sendo que ainda não estão disponíveis os valores de Julho e Agosto.

Ganga Júnior justificou esta quebra de 20% como sendo consequência da Covid-19 e do seu impacto no sector. A pandemia obrigou a reajustes no processo produtivo, afirmou numa conferência de imprensa virtual, onde explicou que, nos primeiros oito meses do ano, a empresa produziu 5,3 milhões e que espera nos quatro meses que restam produzir mais 3 milhões.

O presidente da Endiama defendeu, nesta ocasião, que este é um ano particular e que a recuperação começará já no próximo ano. "Para 2021 esperamos uma recuperação do mercado, e contamos chegar à produção de 9,2 ou 9,3 milhões de quilates, com uma facturação na ordem dos 1.2 mil milhões USD", precisou. Em 2019, o sector diamantífero angolano produziu 9,1 milhões de quilates, explorados por 12 sociedades mineiras.

Ganga Júnior levantou também a questão das dificuldades de comercialização, referindo que até hoje tem stocks de diamantes "como resultado da fraca procura", mas nos últimos tempos já se começa a sentir o retomar da procura.

(Leia o artigo integral na edição 591 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Setembro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)