A fundação Ibrahim mede quatro categorias de governação em África, nomeadamente Segurança e Estado de Direito, Participação, Direito e Inclusão, Bases para a Oportunidade Económica e Desenvolvimento Humano. Conforme o estudo, em 2019 Angola constava entre os oito países, juntamente com o Chade, Costa do Marfim, Etiópia, Madagáscar, Seicheles, Sudão e Togo, que conseguiu evoluir positivamente na última década nas quatro categorias. Todavia, o País tem a pior pontuação da África Austral, muito atrás dos 77,2 pontos da líder Maurícias.

Desde o início da governação de João Lourenço, em 2017, Angola já subiu dois lugares no ranking, melhorando a classificação nas quatro categorias. Porém, apesar das melhorias, o País continua na cauda do ranking, sobretudo na categoria Bases para a Oportunidade Económica, onde registou apenas 34,3 pontos em 100 possíveis.

Num mundo que se quer cada vez mais global, o economista Fausto Simões defende a necessidade de se melhorar os índices de governação em Angola, pois não basta apenas combater a corrupção. O economista ressalta que os resultados apresentados neste estudo giram à volta do ambiente de negócios no País. "Essa governabilidade é motivo de reflexão e, precisamos saber as causas e ter coragem de abordá-las sem medo. Precisamos apontar o que está mal e apresentar soluções para corrigi-las", destaca.

(Leia o artigo integral na edição 601 do Expansão, de sexta-feira, dia 20 de Novembro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)