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Petróleo no valor mais alto desde Janeiro 2020

Semana de 26 de Fevereiro a 4 de Março

Os últimos sete dias foram caracterizados por tendências díspares nos mercados financeiros, devido, sobretudo, às notícias vindas dos EUA em relação à produção petrolífera e incerteza quanto à permanência dos estímulos económicos, uma vez que o regresso à normalidade pode fortalecer a inflação.

No mercado petrolífero, os preços do barril de petróleo registaram o valor mais alto desde Janeiro de 2020, impulsionados pelas expectativas de uma lenta recuperação da produção nos EUA, que foi afectada pela tempestade de neve, interrompendo entre 2 e 4 milhões de barris por dia em produção.

A influenciar os preços estiveram também as previsões de dois grandes bancos do país. O Morgan Stanley antevê mais perturbações no lado da oferta de petróleo e impacto positivo nos preços, enquanto o Goldman Sachs considera que o abrandamento do número de novos casos da Covid-19, em praticamente todo o mundo, farão os preços do petróleo atingir os 70 USD por barril nos próximos meses. No acumulado da semana, o WTI de Nova Iorque valorizou 2,16% para 61,35 USD por barril, enquanto em Londres o Brent subiu 3,01% para 65,26 USD por barril.

No mercado de acções, os principais índices bolsistas do mundo negociaram em terreno negativo, devi
do ao pronunciamento do presidente da Reserva Federal (Fed), de que a economia do país está ainda muito distante de atingir as metas da Fed sobre o emprego e a inflação. Esta perspectiva colocou os juros da dívida norte-americana em forte alta, o que também contagiou, de forma negativa, os mercados accionistas.

(Leia o artigo integral na edição 613 do Expansão, de sexta-feira, dia 26 de Fevereiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)