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Universidade

Harmonização curricular vai arrancar no próximo ano lectivo

Garante a ministra Maria do Rosário Sambo

A ministra do Ensino Superior, Ciências, Tecnologias e Investigação, Maria do Rosário Bragança, garantiu recentemente, que o próximo ano académico contará com novos planos curriculares em alguns cursos, de acordo com o plano de harmonização das disciplinas e matérias a serem estudadas nos mesmos cursos em diferentes instituições de ensino.

"Não se trata de uniformização curricular, mas sim harmonizar os cursos para que não haja mais disparidades entre os mesmos cursos", disse, acrescentando que esta reforma é destinada a produzir um perfil de saída do formando que se adeque às necessidades do mercado de trabalho.

Recorde-se que as normas curriculares foram publicadas em Decreto Presidencial em 2018, e que definem que " a harmonização abrange apenas 70 por cento do volume do currículo do curso. Para os demais 30 por cento, cada instituição orgânica terá a liberdade de pôr o que acha importante para fazer a diferença face a outras instituições similares, e que quer que seja a sua marca".

A titular chamou também a atenção para a existência de cursos com designações diferentes mas que no fundo prosseguem o objectivo de ter o mesmo formando. "Por isso é importante fazer esse alinhamento", disse.

Esta reforma está a ser feita por alguns professores universitários, que concentram na Comissão Nacional da Harmonização Curricular as suas contribuições. De acordo com o coordenador da Comissão Nacional para a Educação e Formação, Nbiavanga Fernando, esta comissão irá proceder a outras alterações.

Está em discussão o fim das defesas de monografias nos cursos superiores de pedagogia, e os alunos passarão a apresentar um relatório de estágio supervisionado que substituirá o trabalho de final de curso. Já a coordenadora da comissão de instalação da Universidade do Namíbe, Cármen dos Santos, disse que o processo é necessário porque vai trazer um fio condutor à formação em todas as instituições superiores do País. "Essa uniformização vai trazer uma harmonia e uma base técnica que vai reforçar as competências e equiparar todos os cursos que tenham a mesma tipologia e a mesma área científica", garantiu.

(Leia o artigo integral na edição 618 do Expansão, de sexta-feira, dia 1 de Abril de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)